Representante do TRE-CE participa do I Fórum de Memória da Justiça Eleitoral, no TRE-SE

Evento ocorreu em 24 de novembro

Na imagem, dez pessoas estão posicionadas lado a lado, formando uma fileira à frente da mesa dir...

O Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) realizou, nessa segunda-feira (24), do I Fórum de Memória da Justiça Eleitoral, em comemoração aos 25 anos do Centro de Memória Eleitoral de Sergipe (CEMEL) e aos 80 anos de reinstalação da Justiça Eleitoral no país.

Como parte das atividades, o servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), Yuri Holanda Cruz, chefe da Seção de Memória Eleitoral e Biblioteca, da Escola Judiciária Eleitoral Cearense (EJEC), ministrou a palestra “A memória como elo entre o passado e o futuro na Justiça Eleitoral”, que levou ao público uma reflexão sobre a trajetória do amadurecimento do processo eleitoral brasileiro e o papel dos equipamentos de memória na preservação e interpretação crítica dessa história.

Memória e democracia

Em sua fala, o servidor Yuri apresentou um panorama histórico que contextualizou os participantes sobre o período em que a Justiça Eleitoral foi extinta, durante o Estado Novo (1937–1945), e reinstalada, em 1945, momento marcado pela expansão do eleitorado e pelo ingresso do País na chamada “democracia de massas”.

Na imagem, o servidor do TRE Ceará aparece sozinho atrás de um púlpito. Ele está de perfil, volt...

O palestrante ressaltou que a história eleitoral brasileira é marcada por rupturas e recomposições, e que a memória desempenha papel central na prevenção do esquecimento histórico. Democracia, cidadania e voto livre não são dádivas, mas conquistas que precisam ser defendidas e lembradas como tal, destacou.

Centros de memória

A palestra destacou o compromisso dos centros de memória com a pesquisa e a divulgação científica, elementos fundamentais para compreender o passado e interpretar o presente das instituições democráticas.  

O fórum enfatizou que centros de memória, Arquivos e Bibliotecas não são meros depósitos, mas equipamentos estratégicos alinhados à missão institucional da Justiça Eleitoral - “garantir a legitimidade do processo eleitoral” - e ao Mapa Estratégico 2021–2026.

Durante o debate, destacou-se que os equipamentos de memória contribuem diretamente para dois macrodesafios do eixo Sociedade:

Ao apresentar a trajetória que vai do voto censitário ao sufrágio universal, o centro demonstra que direitos políticos são construções históricas — frutos de mobilização, disputas e resistências.

A memória humaniza a Justiça Eleitoral, aproximando o público de seus valores democráticos e de sua história, criando vínculos simbólicos e fortalecendo a confiança institucional. No final. destacou Yuri: “Se o vínculo jurídico-administrativo ocorre com o cadastro eleitoral, o vínculo afetivo com o pacto democrático passa pela memória”.

Intercâmbio

O evento proporcionou importante diálogo entre várias unidades de memória da Justiça Eleitoral. Participaram ainda do fórum:

  • Desembargador eleitoral Cristiano Cabral –  representante do TRE-SE, na mesa de abertura;
  • Claudemiro Avelino – juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, referência nacional no campo da memória do Poder Judiciário;
  • Claudialyne Araújo – professora da Universidade Federal da Paraíba, arquivista;
  • Valéria Bali – professora da Universidade Federal de Sergipe, bibliotecária;
  • Carmem Cardoso – servidora do TRE-SE, responsável pelo Centro de Memória.

A presença da Seção de Memória Eleitoral e Biblioteca da EJEC/TRE-CE reforçou o compromisso com o fortalecimento da Rede de Memória da Justiça Eleitoral, promovendo intercâmbio técnico, científico e institucional entre diferentes tribunais.

#PraTodoMundoVer

As duas imagens mostram momentos do evento, realizado no plenário do TRE-SE. Na primeira imagem, dez pessoas estão posicionadas lado a lado, formando uma fileira à frente da mesa diretora. Elas estão em pé, olhando para a câmera. O ambiente tem paredes de madeira clara e, ao fundo, estão bandeiras do Brasil e do Estado, além de um telão com a projeção do título “Fórum de Memória da Justiça Eleitoral”. Acima delas, na parede, é possível ler parte da identificação do plenário. O grupo é composto por seis mulheres e quatro homens. À frente da mesa diretora há arranjos de flores. Na segunda imagem, o servidor do TRE Ceará aparece sozinho atrás de um púlpito. Ele está de perfil, voltado para a direita da imagem. Sobre o púlpito, há um copo com água. Ao fundo, a parede de madeira clara exibe parte da palavra “PLENÁRIO” em letras metálicas.

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