CNJ estabelece Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero
O documento é mais um instrumento que visa alcançar a igualdade de gênero, Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS 5 da Agenda 2030 da ONU

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a Resolução nº 492 que torna obrigatória a adoção do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero para todo o Poder Judiciário nacional. O documento, publicado no dia 17 de março, é mais um instrumento que visa alcançar a igualdade de gênero, Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS 5 da Agenda 2030 da ONU, à qual se comprometeram o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça..
O protocolo traz considerações teóricas sobre a questão da igualdade e também um guia para que os julgamentos que ocorrem nos diversos âmbitos da Justiça possam ser aqueles que realizem o direito à igualdade e à não discriminação de todas as pessoas, de modo que o exercício da função jurisdicional se dê de forma a concretizar um papel de não repetição de estereótipos, de não perpetuação de diferenças, constituindo-se um espaço de rompimento com culturas de discriminação e de preconceitos.
O documento também institui obrigatoriedade de capacitação de magistrados e magistradas, relacionada a direitos humanos, gênero, raça e etnia, em perspectiva interseccional. Ele também cria o Comitê de Acompanhamento e Capacitação sobre Julgamento com Perspectiva de Gênero no Poder Judiciário e o Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.
Confira o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero
Banner de fundo cinza. Do lado esquerdo, logo do TRE. Abaixo, o texto: Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, em letras brancas. Do lado direito, capa do documento. [A capa tem duas imagens complementares do rosto de uma pessoa de cor rosa seco e goiaba. Do lado direito, o nome do protocolo, seguido pelo subtítulo: Conselho Nacional de Justiça. Grupo de Trabalho instituído pela Portaria CNJ nº 27, de 2 de fevereiro de 2021, em letras brancas. Abaixo, a logo do CNJ e da Enfam].