O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoveu nesta segunda-feira, 5/11 e terça-feira 6/11, em Aracaju/SE, o VI Encontro Nacional do Poder Judiciário que reuniu os presidentes e representantes dos 91 tribunais do País e os conselheiros do CNJ, com o objetivo de definir ações prioritárias para aprimorar a gestão nos tribunais e garantir melhor atendimento aos cidadãos. O evento foi conduzido pelo presidente do CNJ e da Suprema Corte, ministro Ayres Britto, e contou com a participação do ministro do STF e futuro presidente do órgão e do CNJ, ministro Joaquim Barbosa.

O juiz auxiliar da Presidência, Agenor Studart Neto, o juiz auxiliar da Corregedoria, Cleber de Castro Cruz, e o assessor de planejamento, estratégia e gestão, Antônio Sales Rios Neto representaram o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará no evento.

Esse encontro é realizado anualmente sob a coordenação do CNJ e, pela primeira vez, contou com participantes que não integram o mundo jurídico. No segundo dia do evento, 6/11, três palestrantes trouxeram uma visão externa sobre os desafios da Justiça brasileira. O empresário Jorge Gerdau participou do painel "o olhar do administrador" e a jornalista Eliane Cantanhêde e o professor da UERJ Gustavo Binenbojm apresentaram "o olhar da sociedade". Todos eles fizeram uma avaliação muito positiva em torno dos avanços conquistados nos últimos anos pelo Poder Judiciário.

Os principais assuntos tratados pelos dirigentes das Cortes foram a necessidade de definição de uma política de comunicação integrada para o Poder Judiciário e o estabelecimento de metas relacionadas ao combate à improbidade administrativa e à corrupção.

Os representantes dos tribunais aprovaram a realização de parcerias entre o CNJ, Tribunais de Justiça, Tribunais Federais, Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais de Contas para o aperfeiçoamento e alimentação do Cadastro Nacional de condenações cíveis por ato de improbidade administrativa. Ainda com o objetivo de garantir a correta aplicação dos recursos públicos, os participantes do evento se comprometeram a fortalecer as unidades de Controle Interno dos tribunais. Além disso, aprovaram a meta de desenvolver, nacionalmente, sistemas efetivos de licitação e contratos.

A Justiça Eleitoral também assumiu compromissos relacionados à melhoria da gestão estratégia dos tribunais eleitorais como engajar a todos, alta administração e colaboradores, com a estratégia e garantir a estrutura mínima das unidades de planejamento para atendimento às demandas existentes.