Representando a presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), desembargadora Maria Iraneide Moura Silva, a juíza da 41ª Zona Eleitoral de Itapajé, presidente da Comissão de Participação Feminina e Ouvidora da Mulher do TRE na Região Norte, Gabriela Carvalho Azzi, participou, nessa quinta-feira (9), do I Encontro sobre Violência Política de Gênero. O evento ocorreu no auditório Hugo de Brito Machado, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE), em Fortaleza.

Na ocasião, a magistrada compôs a mesa de abertura ao lado da presidente da OAB-CE, Christiane Leitão, e das palestrantes Ana Paula Trento, advogada criminalista e eleitoralista, professora de Penal e Processo Penal e pesquisadora em Criminologia; Larissa Gaspar, deputada estadual e presidente da Frente Parlamentar de Combate à Violência Política de Gênero da Assembleia Legislativa do Ceará; e Clara Petrola, conselheira estadual titular da OAB-CE, primeira vice-presidente da Comissão Eleitoral da Ordem e autarquia Federal com Jurisdição Ceará-Piauí e Maranhão.

A presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-SP e conselheira OAB-SP, Maíra Recchia, participou de forma virtual. O encontro foi conduzido pela presidente da Comissão da Mulher Advogada da Ordem, Eliene Bezerra. O objetivo foi debater e refletir sobre os desafios enfrentados por mulheres na política e discutir medidas preventivas em combate à violência política de gênero.

Durante o Encontro, as palestrantes abordaram sobre o apoio às mulheres na política; a Lei nº 14.192/2021, que estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher; os ataques e violência política digital; as redes sociais; dados e estatísticas; e os desafios, impactos e estratégias para o enfrentamento da violência política de gênero.

Em sua fala, a juíza do TRE-CE, Gabriela Azzi, ressaltou as conquistas históricas das mulheres, como o voto feminino, e alertou sobre os impactos da fake news e desinformação que prejudicam as mulheres na política. “Esses trabalhos de conscientização são de extrema relevância, porque às vezes a mulher nem sabe que está sendo vítima de violência política de gênero”, afirmou.

A magistrada também reforçou a importância da representatividade feminina em espaços de poder. “É fundamental que as mulheres ocupem todos os espaços. Além disso, a presença feminina oxigena as ideias e políticas públicas”, ressaltou. Por fim, a juíza orientou o público sobre os canais de denúncias disponíveis no site do TRE-CE, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Ministério Público Federal.

O evento foi promovido pela Comissão da Mulher Advogada da OAB-CE, pela Comissão de Direito Eleitoral e pela Escola Superior de Advocacia do Ceará (ESA-CE), com apoio da Frente Parlamentar de Combate à Violência Política de Gênero e da União Nacional das Advogadas Criminalistas.

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A primeira imagem mostra três mulheres em pé lado a lado, posando para foto em frente a um painel com a logomarca da OAB — Ordem dos Advogados do Brasil. O painel exibe duas esferas azuis com estrelas e a frase “Ordem dos Advogados do Brasil” em uma faixa branca curvada, posicionadas nas laterais. Ao centro, aparecem em letras grandes as iniciais “OAB” em vermelho. As três mulheres estão vestidas com roupas formais. A segunda imagem mostra um grupo grande de pessoas reunidas em uma sala, posando para uma foto coletiva. São majoritariamente mulheres, distribuídas em várias fileiras, quase todas olhando para a câmera. O ambiente é uma sala com cadeiras e mesas. Ao fundo, na parede, está escrito “Auditório Professor Hugo de Brito Machado”. A terceira imagem mostra o auditório com pessoas sentadas assistindo a uma mesa composta por quatro mulheres, três sentadas e uma em pé atrás de um púlpito, a juíza do TRE-CE. Na parede atrás delas, está o logotipo da OAB Ceará e as letras ESA. À esquerda há um monitor desligado ou com tela escura. As pessoas da plateia estão viradas para a frente, algumas fazendo anotações ou segurando celulares.